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Immagine del redattore P. Ezio Lorenzo Bono, CSF

🇮🇹 QUAL E' LA TUA FIAMMA BLU? 🇵🇹 QUAL É A TUA CHAMA AZUL? 🇬🇧 WHAT'S YOUR BLUE FLAME?

Aggiornamento: 25 nov 2023




🇮🇹 QUAL E' LA TUA FIAMMA BLU?

(Video e testo in 🇮🇹 italiano)

Una riflessione per la XXXIII Domenica del Tempo Comune (19-11-2023)

< Mt 25,14-30 (Parabola dei talenti)

I.

Jennifer Fulwiler, è una delle influencer cattoliche americane più popolari. Da atea convinta si è convertita alla fede cattolica, madre di sei figli, partecipa a vari show televisivi e scrittrice di successo.

Tra i suoi libri ce n'è uno dal titolo "Your blue flame". Ho già parlato in un'altra occasione della "Fiamma blu", cioè di quelle " passioni che ti infuocano dall’interno e che ti riempiono di gioia e di energia" o, riprendendo il discorso di domenica scorsa, per fiamma blu possiamo intendere quelle "passioni gioiose" in opposizione alle "passioni tristi". E' un invito a mettere a frutto quei doni, quelle passioni che abbiamo e che realizzano la nostra vita. Si tratta di un'attività che ti trasmette energia e gioia, che fa star bene te e le persone che ti circondano. E non importa se tanti non sentono la stessa cosa o se solo pochi ammirano i tuoi risultati: devi star bene tu e se stai bene tu, farai stare bene anche chi vive accanto a te o incontri nella tua vita. Non si tratta di cose straordinarie ma di qualcosa di semplice, che ti riempie il cuore e l'anima. Un hobby fatto con passione, una qualità che abbiamo da potenziare, un interesse che coltiviamo.

II.

La parabola del vangelo di questa domenica ci parla proprio delle fiamme blu, e cioè dei talenti, dei doni che Dio ha dato a ciascuno di noi e che dobbiamo far fruttare. Non importa se sono tanti o pochi, quello che importa è che non dobbiamo sprecarli. Non dobbiamo essere dei geni (come quelli che hanno ricevuto cinque talenti), possiamo avere anche un solo talento, ma lo dobbiamo sfruttare senza paura. L'ultimo servo della parabola voleva giustificare la sua inerzia dicendo: "Ho avuto paura e sono andato a nascondere il tuo talento sotto terra". E il padrone è andato su tutte le furie: non sopporta i pusillanimi, i fannulloni, i codardi.

Nel racconto "Storia di una gabbianella e del gatto che le insegnò a volare", Luis Sepùlveda scrive: "vola solo chi osa farlo". Paulo Coelho nel suo libro "Il cammino di Santiago" dice che "La barca è più sicura nel porto, tuttavia non è per questo che le barche sono state costruite". Lo stesso vale per i talenti: custoditi sottoterra sono al sicuro, ma non per questo ci sono stati donati da Dio.

III.

Ciascuno di noi deve interrogarsi su quali sono i suoi talenti (le sue fiamme blu), tutti ne abbiamo, chi più chi meno, nessuno è privo di un talento.

Questa settimana sono andato al funerale di una conoscente e sono rimasto commosso dalle testimonianze di affetto verso quella signora che nella sua semplicità ha fatto bene ogni cosa che faceva, per cui il nipotino nella lettera che è stata letta le dice che era la nonna migliore del mondo, perché giocava con lui ed era una cuoca straordinaria; la nuora disse che non poteva desiderare una suocera migliore che adorava i suoi nipoti che lei chiamava "i miei gioielli" e la ringraziava per aver messo al mondo suo figlio che è un marito e padre meraviglioso; il parroco parlò della sua generosità rivelando che, senza che nessuno lo sapesse, per anni aveva comprato i fiori per l'altare e aiutava molte persone. Una donna semplice, umile, ma che ha fatto fruttare i suoi talenti, e sulla sua faccia c'era sempre il sorriso, quando invece, come ha detto Papa Francesco nell'udienza generale di questo mercoledì, ci sono tanti cristiani "con la faccia da baccalà".

IV.

Per concludere.

C'è una canzone di Emeli Sande "Read all about you" (che sentiamo nel sottofondo) che mi piace molto e che dice:

"Tu hai le parole per cambiare una nazione ma ti stai mordendo la lingua.

Hai passato una vita bloccato in silenzio per paura di dire qualcosa di sbagliato.

Se nessuno la sente, come impareremo la tua canzone?

Dai, forza. Come on!

Hai un cuore forte come un leone, quindi perché lasci che la tua voce sia domata?

Hai la luce per combattere le ombre, quindi smettila di nasconderla"

E quindi, smettiamo di nascondere la nostra fiamma blu, e una volta accesa, non lasciamola spegnere come le vergini stolte di domenica scorsa, o come il "servo inutile" della parabola di oggi, perché di vergini stolte, di servi inutili o di cristiani "con la faccia da baccalà" il Signore non sa che farsene.


  • Nella musica di sottofondo: Emeli Sande-Read all about it-Piano cover by Yasmina Gallardo.





🇵🇹 QUAL É A TUA CHAMA AZUL?

(Vídeo e texto em 🇵🇹 português)

Uma reflexão para o XXXIII Domingo do Tempo Comum (19-11-2023)

< Mt 25,14-30 (Parábola dos talentos)

I.

Jennifer Fulwiler, é uma das mais populares influencer católicas da América. Como ateia convicta, converteu-se à fé católica, é mãe de seis filhos, participa em vários programas de televisão e é uma escritora de sucesso.

Entre os seus livros encontra-se um intitulado "A tua chama azul". Já falei noutra ocasião sobre a "chama azul", ou seja, aquelas "paixões que nos incendeiam por dentro e nos enchem de alegria e energia" ou, retomando a conversa de domingo passado, por chama azul podemos entender as "paixões alegres" em oposição às "paixões tristes". É um convite a pôr em prática os dons, as paixões que temos e que preenchem a nossa vida. É uma atividade que nos dá energia e alegria, que nos faz sentir bem a nós e às pessoas que nos rodeiam. E não importa que muitos não sintam o mesmo ou que apenas alguns admirem as suas realizações: tem de se sentir bem e, se se sentir bem, também fará com que aqueles que vivem ao seu lado ou que encontra na sua vida se sintam bem. Não se trata de coisas extraordinárias, mas de algo simples que nos enche o coração e a alma. Um passatempo feito com paixão, uma qualidade que temos de melhorar, um interesse que cultivamos.

II.

A parábola do Evangelho deste domingo fala-nos precisamente das chamas azuis, ou seja, dos talentos, dos dons que Deus deu a cada um de nós e que devemos utilizar. Não importa se são muitos ou poucos, o que importa é que não os desperdicemos. Não temos de ser génios (como aqueles que receberam cinco talentos), também podemos ter apenas um talento, mas devemos explorá-lo sem medo. O último servo da parábola quis justificar a sua inércia, dizendo: "Tive medo e fui esconder o teu talento debaixo da terra". E o patrão ficou furioso: não suporta os pusilânimes, os frouxos, os cobardes.

No conto "A história de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar", Luis Sepúlveda escreve: "só voa quem se atreve a voar". Paulo Coelho, no seu livro "O Caminho de Santiago", diz: "O barco está mais seguro no porto, mas não foi para isso que os barcos foram construídos". O mesmo se aplica aos talentos: guardados debaixo da terra, são seguros, mas não foi para isso que nos foram dados por Deus.

III.

Cada um de nós deve perguntar a si próprio quais são os seus talentos (as suas chamas azuis), todos os temos, uns mais, outros menos, ninguém não tem um talento.

Esta semana fui ao funeral de uma conhecida e fiquei comovido com os testemunhos de afeto por aquela senhora que, na sua simplicidade, fazia tudo bem, de tal modo que o neto, na carta que lhe foi lida, lhe dizia que ela era a melhor avó do mundo, porque brincava com ele e era uma cozinheira extraordinária; a nora disse que não podia ter desejado uma sogra melhor, que adorava os netos a quem chamava "as minhas jóias" e agradeceu-lhe por ter dado à luz o seu filho que é um marido e um pai maravilhoso; o pároco falou da sua generosidade revelando que, sem ninguém saber, durante anos comprou flores para o altar e ajudou muitas pessoas. Era uma mulher simples, humilde, mas que fazia valer os seus talentos e tinha sempre um sorriso no rosto, quando, pelo contrário, como disse o Papa Francisco na audiência geral desta quarta-feira, há tantos cristãos "com cara de bacalhau".

IV.

Para concluir.

Há uma canção de Emeli Sande "Read all about you" (que ouvimos ao fundo) de que gosto muito e que diz:

"Tens as palavras para mudar uma nação mas estás a morder a língua.

Passaste uma vida inteira em silêncio, com medo de dizer algo errado.

Se ninguém te ouve, como é que vamos aprender a tua canção?

Vamos lá. Come on.

Tens um coração tão forte como um leão, então porque deixas que a tua voz seja domada?

Tens a luz para combater as sombras, por isso pára de a esconder".

Assim, deixemos de esconder a nossa chama azul e, uma vez acesa, não a deixemos apagar como as virgens loucas de domingo passado, ou como o "servo inútil" da parábola de hoje, porque das virgens loucas, dos servos inúteis ou dos cristãos "cara-de-bacalhau" o Senhor não sabe o que fazer com eles.


  • Música de fundo: Emeli Sande-Read all about it-Piano cover de Yasmina Gallardo.





🇬🇧 WHAT'S YOUR BLUE FLAME?

(Video and text in 🇬🇧 English)

A reflection for the XXXIII Sunday of Common Time (19-11-2023)

< Mt 25:14-30 (Parable of the Talents)

I.

Jennifer Fulwiler, is one of America's most popular Catholic influencers. As a convinced atheist she converted to the Catholic faith, mother of six, participates in various TV shows and is a successful writer.

Among her books is one entitled 'Your blue flame'. I have already spoken on another occasion about the "blue flame", that is, those "passions that set you on fire from within and fill you with joy and energy" or, picking up on last Sunday's talk, by blue flame we can mean those "joyful passions" as opposed to the "sad passions". It is an invitation to put to use those gifts, those passions that we have and that fulfil our lives. It is an activity that gives you energy and joy, that makes you and the people around you feel good. And it doesn't matter if many don't feel the same or if only a few admire your achievements: you have to feel good, and if you feel good, you will also make those who live next to you or meet in your life feel good. It's not about extraordinary things but something simple that fills your heart and soul. A hobby done with passion, a quality we have to enhance, an interest we cultivate.

II.

The parable in this Sunday's gospel speaks to us precisely of the blue flames, that is, the talents, the gifts that God has given to each of us and that we must make use of. It does not matter if they are many or few, what matters is that we must not waste them. We do not have to be geniuses (like those who received five talents), we can also have just one talent, but we must exploit it without fear. The last servant in the parable wanted to justify his inertia by saying: 'I was afraid and went and hid your talent under the ground'. And the master went into a rage: he cannot stand pusillanimous, slackers, cowards.

In the book 'The Story of a Little Gull and the Cat Who Taught Her to Fly', Luis Sepùlveda writes: "only he who dares fly flies". Paulo Coelho in his book 'The Way of St. James' says: "The boat is safest in the harbour, but that is not what boats were built for". The same applies to talents: kept underground they are safe, but that is not why they were given to us by God.

III.

Each of us must ask himself what his talents (his blue flames) are, we all have them, some more, some less, no one is without a talent.

This week I went to the funeral of an acquaintance and I was moved by the testimonies of affection for that lady who in her simplicity did everything well, so that her grandson in the letter that was read out told her that she was the best grandmother in the world, because she played with him and was an extraordinary cook; her daughter-in-law said that she could not have wished for a better mother-in-law who adored her grandchildren whom she called 'my jewels' and thanked her for giving birth to her son who is a wonderful husband and father; the priest spoke of her generosity revealing that, without anyone knowing, for years she had bought flowers for the altar and helped many people. She was a simple, humble woman, but she made the most of her talents, and there was always a smile on her face, when instead, as Pope Francis said in this Wednesday's general audience, there are so many Christians 'with the face of a codfish'.

IV.

To conclude.

There is a song by Emeli Sande "Read all about you" (which we hear in the background) that I really like and which says:

"You've got the words to change a nation but you're biting your tongue

You've spent a lifetime stuck in silence afraid you'll say something wrong

If no one ever hears it, how we gonna learn your song?

So come on come on, come on come on

You've got a heart as loud as lions so why let your voice be tamed?

You've got the light to fight the shadows so stop hiding it away"

And so, let's stop hiding our blue flame, and once lit, let's not let it go out like the foolish virgins of last Sunday, or like the 'useless servant' in today's parable, because of foolish virgins, useless servants or 'cod-faced' Christians the Lord knows not what to do with them.


  • In the background music: Emeli Sande-Read all about it-Piano cover by Yasmina Gallardo



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