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Immagine del redattore P. Ezio Lorenzo Bono, CSF

🇮🇹 DIAMANTI 💎 - 🇵🇹 DIAMANTES

🇮🇹 DIAMANTI 💎 - 🇵🇹 DIAMANTES

Una riflessione per Domenica 6-12-2020 (AVV. II B)

< Mc 1,1-8 (Voce di uno che grida nel deserto)


I.

Chi di voi sa riconoscere un diamante vero da uno falso? Non è una cosa facile, bisogna essere esperti. Ci sono però alcune prove casalinghe come:

Mettere il diamante in un bicchiere: se va a fondo è vero; se galleggia sopra o in mezzo al bicchiere, è falso.

Oppure alitare sul diamante: se la nebbia si disperde subito è vero, se ci vogliono alcuni secondi, probabilmente è falso.

Un altro modo è scaldare il diamante con una fiamma per quasi un minuto e poi immergerlo in acqua fredda: se si rompe, dovuto allo shock termico, è falso.

Questi sono test “casalinghi”, ma se vogliamo avere certezza del valore di un diamante dobbiamo rivolgerci a un esperto, un gemmologo che grazie alla sua esperienza e con l’ausilio di macchine come microscopi o laser, ci rivela la verità della pietra.

II.

Un esperto sa riconoscere il valore di una cosa. Se chiedessero a me, non saprei distinguere un diamante da un pezzo di vetro.

Perché è così prezioso un diamante, da valere anche decine di milioni di euro? È prezioso non solo perché è una pietra rara (ci vogliono miliardi di anni per formarsi), neppure solo per l’utilizzo che se può fare in vari campi come quello meccanico e petrolifero essendo la pietra più dura, ma è prezioso per la sua estrema bellezza.

Ma per chi non sa che farsene della bellezza, di quest’ultimo aspetto non gliene importerà nulla. Per questo Gesù disse aspramente una volta: “non gettate le perle ai porci perché questi non le calpestino” (Mt. 7,6).

III.

Giovanni Battista era un esperto di perle preziose, un “gemmologo”, e di fatti seppe riconoscere la preziosità e il valore di Gesù, al cui confronto diceva, non era neppure degno di sciogliergli i sandali. Lo riconobbe fin da subito, quando i due erano ancora nel grembo materno: quando Maria entrò nella casa di Elisabetta, Giovanni sussultò di gioia nel grembo della madre appena sentì la presenza di Gesù. Anche quando Gesù apparve al Giordano per farsi battezzare, Giovanni lo riconobbe subito e lo indicò ai suoi discepoli: “Ecco l’agnello di Dio”. Eppure tutti avevano visto Gesù, ma solo Giovanni lo riconobbe. Anche oggi, tanti sentono parlare di Gesù ma non tutti ne sanno riconoscere il valore.

IV.

Per riconoscere la Bellezza bisogna essere puri. Bisogna spogliarsi di tutto ciò che è inutile. Giovanni, figlio del sacerdote Zaccaria, avrebbe potuto continuare la missione del padre al Tempio, invece va nel deserto, lontano dalla confusione e dalla comodità, per incontrare Dio. Deserto, cavallette, pelli di cammello, cioè l’essenziale.

Anche noi se vogliamo incontrare Dio dobbiamo saper creare il nostro deserto, anche se viviamo in una grande città. Cioè dobbiamo sapere creare i nostri spazi di silenzio e di calma per poter udire la voce del Signore.

Questo tempo di avvento è proprio il momento favorevole per creare questo deserto, per creare nuovi spazi, per riandare all’origine, per scoprire l’essenziale.

V.

Tutti ricordiamo la bellissima canzone di Marco Mengoni, “L’essenziale”, con la quale vinse Sanremo del 2013.

“Mentre il mondo cade a pezzi,

Io compongo nuovi spazi e desideri che

Appartengono anche a te.

Mentre il mondo cade a pezzi

Mi allontano dagli eccessi e dalle cattive abitudini,

Tornerò all'origine

E torno a te, che sei per me l'essenziale”.

Non interessa tanto sapere a chi Marco Mengoni si dirigeva, a molti è apparsa chiara la fruibilità di questo testo dal punto di vista religioso.

Dopo quasi un anno di pandemia, il mondo sembra proprio cadere a pezzi. Per questo bisogna saper creare nuovi spazi e desideri, allontanarsi dagli eccessi e dalle cattive abitudini, tornare all’origine, tornare all’Essenziale”.

VI.

Solo dopo aver riconosciuto l’Essenziale, come San Giovanni, lo possiamo indicare agli altri. Come lui, anche noi abbiamo la missione di indicare Gesù al mondo. Abbiamo la missione di diventare esperti “gemmologi”.

Se ciò che determina il valore di un diamante sono le famose 4c, cioè CARAT (peso), CUT (taglio), CLARITY (purezza) e COLOR (colore), per riconoscere l’Essenziale, Gesù, invece basta una sola C, CUORE, perché come diceva bene il Piccolo Principe, “l’essenziale è invisibile agli occhi. Non si vede bene che con il cuore”.

Senza il cuore, cioè senza l’amore, continueremo come fanno molti, a scambiare i diamanti per dei pezzi di vetro.


(www.eziobono.com)



🇵🇹 em português


DIAMANTES 💎

Uma reflexão para domingo 6-12-2020 (AVV. II B)

<Mc 1: 1-8 (Voz de quem clama no deserto)


I.

Quem entre vocês pode reconhecer um diamante verdadeiro de um falso? Não é uma coisa fácil, você tem que ser um especialista. No entanto, existem alguns testes domésticos, como:

Colocar o diamante em um copo: se for para o fundo é verdadeiro; se flutuar sobre ou no meio do copo, é falso.

Ou respire no diamante: se a névoa se dissipar imediatamente, é verdadeiro; se demorar alguns segundos, provavelmente é falso.

Outra forma é aquecer o diamante com uma chama por quase um minuto e depois mergulhá-lo em água fria: se quebrar, por choque térmico, é falso.

São testes "caseiros", mas se queremos ter a certeza do valor de um diamante devemos contactar um perito, um gemólogo que, graças à sua experiência e com o auxílio de máquinas como microscópios ou lasers, revela a verdade da pedra.

II.

Um especialista pode reconhecer o valor de uma coisa. Se eles perguntassem pra mim, eu não poderia diferenciar um diamante de um pedaço de vidro.

Por que um diamante é tão precioso e vale até dezenas de milhões de euros? É precioso não só porque é uma pedra rara (leva bilhões de anos para se formar), nem mesmo pelo uso que se pode fazer em vários campos, como na engenharia mecânica e petrolífera, sendo a pedra mais dura, mas é preciosa por sua extrema beleza.

Mas para aqueles que não sabem o que fazer com a beleza, não se importarão com o último aspecto. Por isso Jesus disse uma vez asperamente: "Não jogues pérolas aos porcos, para que não as pisem" (Mt 7,6).

III.

João Batista era um especialista em pérolas preciosas, um “gemologista”, e de fato sabia reconhecer a preciosidade e o valor de Jesus, em comparação com quem, dizia ele, nem mesmo era digno de desamarrar as sandálias. Ele o reconheceu na hora, quando os dois ainda estavam no ventre das mães: quando Maria entrou na casa de Isabel, João pulou de alegria no ventre de sua mãe assim que sentiu a presença de Jesus. Mesmo quando Jesus apareceu no Jordão para ser batizado, João o reconheceu imediatamente e o indicou aos seus discípulos: "Eis o cordeiro de Deus". Mesmo assim, todos tinham visto Jesus, mas apenas João o reconheceu. Ainda hoje, muitos ouvem sobre Jesus, mas nem todos sabem reconhecer seu valor.

IV.

Para reconhecer a beleza, é preciso ser puro. Devemos nos despojar de tudo o que é inútil. João, filho do sacerdote Zacarias, poderia ter continuado a missão do pai no Templo, em vez disso vai para o deserto, longe da confusão e do conforto, ao encontro de Deus. Deserto, gafanhotos, peles de camelo, significam “o essencial”.

Se quisermos encontrar Deus também, devemos saber como criar nosso deserto, mesmo que vivamos em uma cidade grande. Ou seja, devemos saber criar nossos espaços de silêncio e calma para ouvir a voz do Senhor.

Este tempo de advento é precisamente o momento propício para criar este deserto, para criar novos espaços, para voltar à origem, para descobrir o essencial.

V.

Todos nos lembramos da bela canção de Marco Mengoni, "O essencial", com a qual ganhou o 1.º lugar no Festival de Sanremo em 2013.

"À medida que o mundo desmorona,

Eu componho novos espaços e desejos que

Eles também pertencem a você.

Enquanto o mundo desmorona

Afasto-me de excessos e maus hábitos,

Vou voltar para a origem

E volto para você, que è para mim o essencial”.

Não é tão importante saber a quem Marco Mengoni se dirigia, a usabilidade desse texto do ponto de vista religioso parecia clara para muitos.

Após quase um ano de pandemia, o mundo parece estar desmoronando. Para isso é preciso saber criar novos espaços e desejos, fugir dos excessos e maus hábitos, voltar à origem, voltar ao Essencial ”.

VI.

Só depois de reconhecer o Essencial, como São João, podemos indicá-lo aos outros. Como ele, também nós temos a missão de mostrar Jesus ao mundo. Temos a missão de nos tornarmos peritos "gemologistas".

Se o que determina o valor de um diamante são os famosos 4c, que são CARAT (peso), CUT (corte), CLARITY (pureza) e COLOR (cor), para reconhecer o Essencial, Jesus, basta apenas um C, CORAÇÃO, porque como bem disse o Pequeno Príncipe, “o essencial é invisível aos olhos. Só se vê bem com o coração”.

Sem o coração, ou seja, sem amor, continuaremos como muitos, trocando diamantes por cacos de vidro.


(www.eziobono.com)



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