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🇮🇹 “DIVERSAMENTE FECONDI” - 🇵🇹 “DE OUTRA FORMA FRUTÍFEROS”

Aggiornamento: 22 dic 2020

🇮🇹 “DIVERSAMENTE FECONDI”.



Una riflessione per Domenica 20-12-2020 (AVV. IV B)

< Lc. 1,26-38 (Annunciazione)


I

A volte mi chiedo: se io non fossi nato nella mia famiglia, se non avessi avuto una madre religiosa che mi ha insegnato a pregare e ad amare Gesù, ma al contrario, se fossi nato in una famiglia atea, dove nessuno mi avrebbe parlato mai di Dio né insegnato a pregare... sarei oggi ugualmente un cristiano e un sacerdote? Molto probabilmente no (anche se è vero che per Dio nulla è impossibile, come abbiamo ascoltato nel Vangelo di oggi) perché Dio per chiamare gli uomini a sé si serve delle persone. Come di Maria.

Quanti bambini e ragazzi in molte parti del mondo crescono senza fede, non per loro colpa, ma perché non hanno mai sentito parlare di Dio.

II.

Dio per suscitare la fede si serve delle persone. Si serve di me, di te, di ciascuno per entrare nella vita e nel cuore di ogni uomo. Così come si è servito di Maria e di Giuseppe. Se Giuseppe non avesse collaborato con Dio, Maria sarebbe stata lapidata e Gesù, concepito da pochi mesi, sarebbe morto con lei nel suo seno. La storia della salvezza come sarebbe proseguita? Vedete come possiamo cambiare la storia o la vita di qualcuno con le nostre scelte?

III.

Ancora oggi, Dio va in cerca di persone per entrare nel mondo, come fece più di 2000 anni fa con Maria.

Ed io voglio essere strumento dell’irrompere di Dio nel mondo?

Voglio far posto a Gesù oppure come allora anche oggi non c’è posto per Lui? Voglio essere io il suo nuovo grembo, la sua nuova stalla dove nascere?

IV.

Dal niente Dio fa scaturire tutto (“nulla è impossibile a Dio”).

Da Nazareth, una città insignificante... (“cosa può venire di buono da Nazareth?”). Non da Gerusalemme, non da Roma, ma dalle periferie del mondo (come dice Papa Francesco).

Non da un sacerdote del tempio, ma da una persona “laica”; si servi non di un uomo ma di una donna (le donne a quel tempo non erano nemmeno contate: “senza contare le donne e i bambini". Gli ebrei dicevano che era meglio bruciare la Torah piuttosto che lasciarla toccare da una donna).

Non è necessario trovarsi al centro del mondo (Times square) per fare grandi cose.

Chi fa è Dio, noi solo ci mettiamo a disposizione con coraggio. Maria accettando questo invito si è esposta al rischio della lapidazione, ai pettegolezzi, agli insulti (“noi non siamo figli di prostituzione” sottinteso “come te!”).

V.

Si può essere sterili fisicamente, e non c’è problema. Però dobbiamo essere fecondi spiritualmente, dare vita, quindi “Diversamente fecondi” (p. Paul Devreux). Natale è festa della nascita, della nuova vita. Celebrare il Natale è dare una nascita nuova a qualcuno, è essere porta di entrata di Dio su questa terra. Qualcuno potrebbe non conoscere mai Gesù per colpa nostra. Noi possiamo e dobbiamo essere strumento di salvezza per i nostri fratelli. Come disse San Giovanni Paolo II: “tutti gli uomini hanno il diritto di conoscere Cristo” e noi dobbiamo lottare perché questo diritto sia rispettato, affinché altre persone possano conoscerlo e amarlo come noi. Che cosa stupenda aver conosciuto Gesù.

VI.

In conclusione: se fossi nato da una famiglia atea, come sarei adesso?

Oh Mio Dio, non ci voglio nemmeno pensare.



🇵🇹 “DE OUTRA FORMA FRUTÍFEROS”


Uma reflexão para o domingo 20-12-2020 (AVV. IV B)

<Lc. 1,26-38 (Anunciação)


I.

Às vezes me pergunto: se eu não tivesse nascido na minha família, se não tivesse tido uma mãe religiosa que me ensinou a rezar e amar Jesus e a Igreja, mas ao contrário, se eu tivesse nascido numa família ateísta, onde ninguém nunca me teria falado de Deus ou ensinado a rezar ... seria hoje igualmente cristão e sacerdote? Muito provavelmente não (mesmo que seja verdade que para Deus nada é impossível, como ouvimos no evangelho de hoje) porque Deus usa pessoas para chamar os homens a si mesmo. Como fez com Maria.

Quantas crianças e jovens em muitas partes do mundo crescem sem fé, não por causa de sua culpa, mas porque nunca ouviram falar de Deus.

II.

Deus usa pessoas para despertar a fé. Ele usa a mim, a você, a cada um para entrar no coração e na vida de cada homem. Assim como Ele "usou" Maria e José. Se José não tivesse colaborado com Deus, Maria teria sido apedrejada e Jesus, concebido há poucos meses, teria morrido com ela em seu ventre. Como ficaria a história da salvação? Você vê como podemos mudar a história e a vida de alguém com nossas escolhas?

III.

Ainda hoje Deus vai em busca de pessoas para entrar no mundo, como fez há mais de 2.000 anos com Maria.

E eu quero ser um instrumento de Deus para o irromper dEle no mundo?

Quero abrir espaço para Jesus ou, como então, hoje não há lugar para Ele? Quero ser seu novo ventre, seu novo estábulo onde Ele nascer?

IV.

Do nada Deus faz brotar tudo (“nada é impossível para Deus”).

De Nazaré, uma cidade insignificante ... ("Que bem pode vir de Nazaré?"). Não de Jerusalém, não de Roma, mas das periferias do mundo (como diz o Papa Francisco).

Não por um sacerdote do templo, mas por um "leigo"; não por um homem, mas por uma mulher (as mulheres naquela época nem mesmo eram contadas (“sem contar as mulheres e crianças”. Os judeus diziam que era melhor queimar a Torá do que deixar uma mulher tocá-la).

Você não precisa estar no centro do mundo (Times Square) para fazer grandes coisas.

Quem faz é Deus, nós nos colocamos à disposição com coragem. Ao aceitar este convite, Maria se expôs ao risco de apedrejamento, boatos, insultos ("não somos filhos de prostituição" implicitamente "como você!").

V.

Você pode ser fisicamente estéril e não há problema. Mas devemos ser espiritualmente frutíferos, dar vida, portanto “de outra forma frutíferos” (p. Paul Devreux). O Natal é a festa do nascimento, de uma nova vida. Celebrar o Natal é dar um novo nascimento a alguém, é ser a porta de Deus para esta terra. Alguém poderia nunca conhecer Jesus por nossa causa. Podemos e devemos ser um instrumento de salvação para nossos irmãos. Como dizia São João Paulo II: “todos os homens têm direito a conhecer a Cristo” e devemos lutar para que esse direito seja respeitado, para que outras pessoas possam conhecê-Lo e amá-Lo como nós. Que coisa linda ter conhecido Jesus!

VI.

Em conclusão: se eu tivesse nascido numa família ateísta, o que seria de mim agora?

Oh meu Deus, eu nem quero imaginar isso.


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