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Immagine del redattore P. Ezio Lorenzo Bono, CSF

🇮🇹 DIVERSAMENTE GIOVANI 🇵🇹 DIFERENTEMENTE JOVENS 🇬🇧 DIFFERENTLY YOUNG PEOPLE



🇮🇹 DIVERSAMENTE GIOVANI

Una riflessione per la IV Domenica di Avvento (19-12-2021)

< Lc 1,39-45 (La visita a Elisabetta).

I.

Dieci anni fa l’organizzazione mondiale della sanità ha lanciato il programma “Global age friendly cities”, Città globali amiche dell’età, un programma che consiste nel creare condizioni migliori di vivibilità per gli anziani nelle grandi città. Lo scopo è di mantenere attivi gli anziani con una vita sociale che permetta una vita più salubre e longeva, evitando malattie indotte dalla solitudine, come per esempio la depressione.

Molte città vi hanno aderito, megalopoli come New York e Toronto, intervenendo in molti modi come per esempio con semafori più lenti per dare il tempo agli anziani dì attraversare la strada, sedie nei negozi per permettere delle pause durante le compre, marciapiedi con scioglimento del ghiaccio per ridurre le cadute, etc.

Anche a Roma si sono attivate alcune iniziative in favore degli anziani.

II.

Sappiamo come nell’antichità gli anziani sono sempre stati oggetto di grande considerazione. Pensiamo ai paterfamilias, ai patriarchi, ai presbiteros… Nella tradizione africana prevalentemente orale, c’è un proverbio che dice: quando muore un anziano è una biblioteca che brucia.

Oggigiorno la concezione riguardo agli anziani è molto cambiata e spesso più che una risorsa, vengono considerati un peso. Eppure, come ci ricorda continuamente Papa Francesco, senza gli anziani non c’è futuro. Sembra una contraddizione ma è proprio così: le foglie nuove di un albero prendono linfa dalle proprie radici. Tagliando le radici dell’albero non ci saranno nuove foglie, o ci saranno solo per un po’ ma poi tutto secca.

III.

Il Vangelo di oggi ci parla di una grande anziana, Elisabetta, che sta diventando madre. La Bibbia è piena di grandi figure di anziani: pensiamo all’ottantenne Mosè che guida la liberazione del proprio popolo, pensiamo alla novantenne Myriam che spinge le giovani alla danza…

Elisabetta, è un’anziana incinta, pronta a dare alla luce Giovanni. E con che entusiamo accoglie Maria e sussulta davanti a lei. Elisabetta diventa l’emblema della vita vissuta in pienezza fino alla fine.

Quando noi pensiamo che ormai siamo vecchi, che non abbiamo più nulla da dare, e ci rassegniamo in attesa della morte, ricordiamoci della giovane anziana Elisabetta che nella sua veneranda età è ancora feconda.

IV.

Anche noi siamo chiamati a essere ancora fecondi, non tanto biologicamente per dare vita a nuovi figli, ma spiritualmente. Gli anziani che hanno vissuto molte esperienze e sono passati attraverso tante difficoltà nella vita, sono l’emblema della speranza per le nuove generazioni. Possono insegnare che la vita nonostante tutto è bella e che vale la pena di viverla in tutta la sua pienezza. Le tempeste, anche le più burrascose, prima o poi passeranno. Gli anziani hanno molto da dare. Non devono aspettare solo di ricevere attenzione ai loro bisogni, ma devono anche donare della loro ricchezza, infondere speranza. Insegnare che tutto passa. Solo Dio resta, il nostro Dio che è sempre giovane e ci vuole giovani come Lui. La nascita di Gesù ci ricorda che la vita rinasce sempre. Elisabetta ci insegna che dobbiamo vivere intensamente fino all’ultimo minuto della nostra vita, ci insegna a essere fecondi sempre.

V.

In realtà col passare degli anni è solo il corpo che invecchia: il cuore, i desideri, l’amore non invecchiano mai, anzi, si raffinano sempre di più. Gli anziani, come ci insegna oggi Elisabetta, non sono vecchi, ma solo diversamente giovani.


🇵🇹 DIFERENTEMENTE JOVENS

Uma reflexão para o Quarto Domingo do Advento (19-12-2021)

< Lc 1,39-45 (A visita a Elizabeth)

I.

Há dez anos, a Organização Mundial de Saúde lançou o programa "Global age friendly cities", Cidades globais favoráveis ao envelhecimento, um programa para criar melhores condições de vida para as pessoas idosas nas grandes cidades. O objectivo é manter os idosos activos com uma vida social que lhes permita viver vidas mais saudáveis e mais longas, evitando doenças induzidas pela solidão, tais como a depressão.

Muitas cidades aderiram, incluindo megacidades como Nova Iorque e Toronto, intervindo de muitas maneiras, tais como semáforos mais lentos para atravessar a rua sem pressa, cadeiras nas lojas para permitir descanso, calçadas aquecidas contra o gelo para reduzir quedas, etc.

Também em Roma, foram lançadas várias iniciativas a favor dos idosos.

II.

Sabemos que nos tempos antigos os idosos foram sempre tidos em grande consideração. Estamos a pensar em paterfamílias, patriarcas, presbíteros... Na tradição africana predominantemente oral, há um provérbio que diz: quando um homem velho morre, é uma biblioteca que queima.

Hoje em dia, a concepção dos idosos mudou muito e frequentemente são considerados um fardo e não um recurso. No entanto, como o Papa Francisco nos lembra continuamente, sem os idosos não há futuro. Isto parece uma contradição, mas é verdade: as novas folhas de uma árvore tiram a sua seiva das suas raízes. Se cortar as raízes da árvore, não haverá folhas novas, ou apenas por algum tempo, mas depois tudo seca.

III.

O Evangelho de hoje fala-nos de uma grande mulher idosa, Elisabeth, que se está a tornar mãe. A Bíblia está cheia de grandes figuras de idosos: Moisés de oitenta anos que lidera a libertação do seu povo, Myriam de noventa anos que puxa as jovens a dançar...

Elizabeth, uma mulher grávida idosa, pronta a dar à luz João. E com que entusiasmo dá as boas vindas a Maria e pula de alegria perante Ela. Elizabeth torna-se o emblema da vida vivida em plenitude até ao fim.

Quando pensamos que somos velhos, que não temos mais nada para dar, e nos resignamos a esperar a morte, lembremo-nos da jovem idosa Elizabeth, que na sua velhice ainda é frutífera.

IV.

Também nós somos chamados a ser ainda frutuosos, não tanto biologicamente para dar à luz novas crianças, mas espiritualmente. Os idosos, que viveram muitas experiências e passaram por muitas dificuldades na vida, são o emblema da esperança para as novas gerações. Podem ensinar que a vida, apesar de tudo, é bela e vale a pena vive-la em toda a sua plenitude. As tempestades, mesmo as mais fortes, passarão mais cedo ou mais tarde. As pessoas mais velhas têm muito para dar. Não devem apenas esperar que se preste atenção às suas necessidades, mas devem também dar da sua riqueza, incutir esperança. Ensinar que tudo passa. Só Deus permanece, o nosso Deus que é sempre jovem e quer que sejamos jovens como Ele. O nascimento de Jesus lembra-nos que a vida renasce sempre. Elizabeth ensina-nos que devemos viver intensamente até ao último minuto da nossa vida, para sermos sempre frutuosos.

V.

Na realidade, com o passar dos anos, só o corpo envelhece: o coração, os desejos, o amor nunca envelhecem, pelo contrário, tornam-se cada vez mais refinados. Os idosos, como Elizabeth nos ensina hoje, não são velhos, mas apenas diferentemente jovens.


🇬🇧 DIFFERENTLY YOUNG PEOPLE

A reflection for the Fourth Sunday of Advent (19-12-2021)

< Lk 1,39-45 (The visit to Elizabeth)

I.

Ten years ago the World Health Organisation launched the 'Global age friendly cities' programme, a programme to create better living conditions for older people in large cities. The aim is to keep the elderly active with a social life that allows them to live healthier and longer lives, avoiding illnesses induced by loneliness, such as depression.

Many cities have joined in, including mega-cities such as New York and Toronto, intervening in many ways such as slower traffic lights, chairs in shops to allow breaks, pavements with ice melt to reduce falls, etc.

In Rome, too, a number of initiatives have been launched in favour of the elderly.

II.

We know that in ancient times the elderly have always been held in high regard. We think of paterfamilias, patriarchs, presbyteros... In the mainly oral African tradition, there is a proverb that says: when an old man dies, it is a burning library.

Nowadays the conception of the elderly has changed a lot and often they are considered a burden rather than a resource. Yet, as Pope Francis continually reminds us, without the elderly there is no future. This sounds like a contradiction, but it is true: the new leaves of a tree take their sap from their roots. If you cut the roots of the tree there will be no new leaves, or only for a while, but then everything dries up.

III.

Today's Gospel speaks to us of a great elderly woman, Elizabeth, who is becoming a mother. The Bible is full of great elderly figures: the eighty-year-old Moses who leads the liberation of his people, the ninety-year-old Myriam who encourages young women to dance...

Elizabeth, an elderly pregnant woman, ready to give birth to John. And with what enthusiasm she welcomes Mary and gasps before her. Elizabeth becomes the emblem of life lived to the full until the end.

When we think that we are old, that we have nothing left to give, and we resign ourselves to awaiting death, let us remember the young elderly Elizabeth, who in her old age is still fruitful.

IV.

We too are called to still be fruitful, not so much biologically to give birth to new children, but spiritually. The elderly, who have lived through many experiences and have passed through many difficulties in life, are the emblem of hope for the new generations. They can teach that life in spite of everything is beautiful and worth living in all its fullness. Storms, even the most stormy ones, will pass sooner or later. Older people have a lot to give. They must not just wait for attention to be paid to their needs, but must also give of their wealth, instil hope. Teach that everything passes. Only God remains, our God who is always young and wants us to be young like Him. The birth of Jesus reminds us that life is always reborn. Elizabeth teaches us that we must live intensely until the last minute of our lives, to be fruitful always.

V.

In reality, as the years go by, it is only the body that grows old: the heart, the desires, the love never grows old, on the contrary, they become ever more refined. The elderly, as Elizabeth teaches us today, are not old, but only differently young.




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