🇮🇹 L’ERRORE DI DARWIN
(testo e video in 🇮🇹 italiano)
Una riflessione per la XX I Domenica del Tempo Comune C (21-8-2022)
> Lc Lc 13,22-30 (Non so di dove siete)
I.
Si dice che in Indonesia i cacciatori usano un metodo facilissimo per catturare le scimmie. Interrano dei vasi, tipo anfore, lasciando emergere solo l’imboccatura molto stretta, e dentro ci mettono cose di cui le scimmie sono molto ghiotte come del riso, o noci o arance. Quando arrivano le scimmie, infilano la mano nel vaso e afferrano quello che c’è dentro, ma poi non riescono a estrarre il pugno chiuso dall’imboccatura troppo stretta e rimangono lì molto tempo senza mollare la presa. Allora arrivano i cacciatori che le prendono facilmente perché a queste scimmie non passa nemmeno per la testa che basterebbe mollare la presa per sfilare la mano dal vaso e fuggire dai cacciatori. E così vengono catturate per essere uccise e poi mangiate.
Certamente, pensiamo noi, che le scimmie sono proprio stupide, basterebbe così poco per salvarsi e invece si perdono per un pugno di riso.
Probabilmente Darwin aveva indovinato con la sua teoria dell’evoluzione, nel dire che gli uomini discendono dalle scimmie, perché sono stupidi come loro (il sangue non mente): basterebbe così poco per salvarsi, e invece si perdono per nulla.
II.
Nel Vangelo di oggi un tale chiede a Gesù: «Signore, sono pochi quelli che si salvano?». E Gesù risponde «Sforzatevi di entrare per la porta stretta, perché molti, io vi dico, cercheranno di entrare, ma non ci riusciranno».
Non si tratta di una porta come quella del refettorio del bellissimo Monastero di Alcobaça che ho visitato tempo fa nel Portogallo, che era larga solo 32 centimetri: si dice che lo scopo era quello di mantenere i monaci magri. Chi era troppo grasso, doveva digiunare per poi potervi entrare.
La porta di cui ci parla Gesù non è stretta nel senso spaziale ma neppure nel senso di fatica e sacrificio per entrare, ma nel senso che è piccola, per i piccoli. Se per entrare in refettorio i monaci di Alcobaça dovevano essere magri, per entrare nel Regno dei cieli bisogna essere piccoli (“se non vi farete piccoli come questo bambino non entrerete nel Regno dei Cieli”).
Per passare dalla porta stretta del Regno, come per estrarre la mano dall’imboccatura stretta, bisogna non avere nulla, essere nudi, liberi. Bisogna aprire la mano. In Brasile per dire che uno è avaro dicono “é mão de vaca” (mano di mucca) e l’avaro anche quando prega usa il pugno chiuso (mão de vaca) per fare il segno della croce. A chi ha la “mão de vaca” sarà chiusa la porta Regno dei cieli. E a nulla servirà bussare alla porta (con la “mão de vaca”) perché la risposta sarà: “Non so di dove siete”.
III.
Gesù dice anche perché la porta è chiusa per loro, perché sono “operatori di ingiustizia”. Non serve a nulla aver mangiato con il Signore nella celebrazione eucaristica, (““Abbiamo mangiato e bevuto in tua presenza”) né avere ascoltato la sua parola (“tu hai insegnato nelle nostre piazze”), se siamo stati indifferenti verso le ingiustizie del mondo. Qualcuno potrebbe giustificarsi dicendo “Ma io non ho fatto nulla”: proprio perché non hai fatto nulla per contrastare l’ingiustizia ne diventi complice, operatore di ingiustizia.
Gli ultimi della terra saranno i primi del Regno dei cieli. Tutti i rigettati, oppressi, perseguitati, tutti i “clandestini” del mondo otterranno non un permesso di soggiorno, ma una cittadinanza piena nel Regno dei cieli: “Verranno da oriente e da occidente, da settentrione e da mezzogiorno e siederanno a mensa nel regno di Dio”.
E i padroni, i potenti, i ricchi del mondo cosa ne sarà di loro?
Quando la morte arriverà per catturali saranno preda facile perché li troverà lì come le scimmie a difendere ostinatamente il loro pugno di riso per il quale hanno barattato la loro salvezza.
IV.
Se Darwin potrebbe avere ragione dicendo che gli uomini discendono dalle scimmie, ha però sbagliato nel sostenere che c’è stata un’evoluzione. Non c’è stata nessuna evoluzione: l’unica differenza tra le scimmie e gli uomini è che gli uomini sono scimmie senza peli, per il resto, e soprattutto riguardo a stupidità, sono rimasti perfettamente uguali.
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🇵🇹 O ERRO DE DARWIN
(texto e vídeo em 🇵🇹 português)
Uma reflexão para o XXI Domingo do Tempo Comum C (21-8-2022)
> Lc 13,22-30 (Não sei de onde sois)
I.
Se conta que na Indonésia os caçadores utilizam um método muito fácil para apanhar macacos. Enterram frascos, como ânforas, deixando apenas a boca muito estreita a emergir, e por dentro colocam coisas de que os macacos gostam muito, como arroz, ou nozes ou laranjas. Quando os macacos chegam, enfiam a mão no frasco e agarram o que está lá dentro, mas depois não conseguem tirar o punho da boca demasiado estreita e ficam lá muito tempo sem se soltarem. Então os caçadores vêm e apanham-nos facilmente porque nem sequer passa pela cabeça destes macacos que eles só teriam de largar para tirar a mão do frasco e fugir dos caçadores. E assim são apanhados para serem mortos e depois comidos.
É claro, pensamos, que os macacos são realmente estúpidos, só precisariam de pouco para se salvarem e, em vez disso, estão perdidos por um punhado de arroz.
Darwin estava provavelmente certo na sua teoria da evolução quando disse que os homens são descendentes de macacos, porque são tão estúpidos como eles (o sangue não mente): seria preciso tão pouco para se salvarem, mas em vez disso estão perdidos para nada.
II.
No Evangelho de hoje, um homem pergunta a Jesus: "Senhor, são poucos os que estão salvos?” E Jesus responde: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois muitos, digo-vos, tentarão entrar, mas não terão êxito”.
Esta não é uma porta como a do refeitório do belíssimo Mosteiro de Alcobaça que visitei há algum tempo em Portugal, que tinha apenas 32 centímetros de largura: diz-se que o objectivo era manter os monges magros. Aqueles que eram demasiado gordos tinham de jejuar para poderem entrar.
A porta de que Jesus nos fala não é estreita no sentido espacial, nem no sentido de esforço e sacrifício para entrar, mas no sentido de que é pequena, para os mais pequenos. Se para entrar no refeitório os monges de Alcobaça tinham de ser magros, para entrar no Reino dos Céus é preciso ser pequeno ("se não se fizer pequeno como esta criança, não entrará no Reino dos Céus").
Para passar pela porta estreita do Reino, assim como para se tirar a mão da boca estreita do vaso, não se deve ter nada, estar nu, livre. Deve-se abrir a mão. No Brasil para dizer quem é avarento dizem "é mão de vaca" e o avarento mesmo quando reza usa o seu punho fechado (mão de vaca) para fazer o sinal da cruz. Àquele que tiver a "mão de vaca" será fechada a porta do Reino dos Céus. E será inútil bater à porta (com a "mão de vaca") porque a resposta será: "Não sei de onde és".
III.
Jesus diz também porque é que a porta está fechada para eles: porque são “operadores de injustiça". Será inútil ter comido com o Senhor na celebração eucarística ("comemos e bebemos na vossa presença") ou ter ouvido a sua palavra ("ensinastes nas nossas praças"), se fomos indiferentes às injustiças do mundo. Alguns poderiam justificar-se dizendo: "Mas eu não fiz nada": precisamente porque nada fizeste para combater a injustiça, tornaste-te seu cúmplice, operador da injustiça.
Os últimos na terra serão os primeiros no Reino dos Céus. Todos os rejeitados, oprimidos, perseguidos, todos os "imigrantes ilegais" do mundo obterão não uma autorização de residência, mas uma cidadania plena no Reino dos Céus: "Virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e sentar-se-ão à mesa no Reino de Deus".
E os grandes, os poderosos, os ricos do mundo, o que será deles?
Quando a morte chegar para os capturar, eles serão presas fáceis, pois a morte os encontrará como macacos teimosamente defendendo o seu punhado de arroz, pelo qual trocaram a sua salvação.
IV.
Embora Darwin possa estar certo ao dizer que os humanos são descendentes de macacos, está errado ao afirmar que tem havido evolução. Não houve qualquer evolução: a única diferença entre macacos e homens é que os homens são macacos sem pêlos; pelo resto, e especialmente no que diz respeito à estupidez, têm permanecido perfeitamente na mesma.
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